sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O BOTE DE RAFTING



Proa e popa
Respectivamente a parte da frente e de trás do bote.
Câmaras
Os botes infláveis possuem várias divisões internas, normalmente quatro. Se uma câmara fura, o bote não afunda.
Fundo
Existem basicamente dois tipo de fundo: auto escoantes e não auto escoantes. Nos auto escoantes toda água que entra, sai automaticamente pelos furos existentes nas laterais, pois o fundo sendo inflável permanece sempre mais alto que o nível da água. Dentre estes há ainda dois tipos:com emendas “I” e "drop-stich".
Furos de escoamento
A figura não mostra, mas nas laterais do fundo há uma série de furos por onde a água escoa.
Emenda I, ou "I beam"
Trata-se de um dos modos de construção do fundo auto escoante. A lona superior mantem-se unida à lona inferior através de várias emendas em forma de letra I. Quando inflado formam-se gomos, dando a aparência de um colchão de ar, destes de acampamento.
"Drop-stitch"
A lona superior se une à inferior através outro processo: milhares de filamentos mantém as lonas eqüidistantes uma da outra. Quando inflado o fundo tem uma aparência chata, e é mais rígido.
A diferença entre ambos é sentida principalmente na manobrabilidade. O segundo manobra melhor, enquanto o primeiro mantém a direção mais facilmente. Não é um sistema muito comum. Poucas marcas o utilizam.
Fundo não auto escoante
Os botes antigos não eram auto escoantes, isto é, o fundo era composto de apenas uma lona embaixo. A água que entrava tinha de ser esgotada com um balde para fora. Além disto, o fundo pode ainda ser fixo (colado) ou preso através de ilhoses, neste caso podendo ser retirado, e substituído com mais facilidade.
Válvula de segurança
Trata-se de uma válvula de segurança, colocada no fundo. A partir de determinada pressão, ela libera o ar automaticamente a fim de proteger principalmente as emendas internas.
Piso
É a parte superior do fundo.
Lingüiças
A primeira vista podem parecer bancos, mas na verdade têm a função de dar estrutura ao bote. Assim como o fundo podem ser fixas ou removíveis. Outra função é de apoio adicional, onde os remadores podem encaixar os pés por baixo para mais firmeza.
Válvulas
Há vários tipos de válvulas, dependendo do fabricante do bote. Uma boa válvula mal requer manutenção. A mais comum no Brasil é a "Halkey-Roberts" ou similar.
Anéis D Rings
São colados ao redor do bote. O objetivo é poder passar um cabo em toda volta onde poderemos nos segurar, amarrar o bote etc. Também são usados para fixar a armação, no caso de remo central.
Devido ao esforço que sofrem, estragam de vez em quando e necessitam de substituição.
Alça
São utilizadas para se carregar o bote mais facilmente quando em terra.
Finca pés
São importantíssimos para evitar quedas do bote. Alguns tipos são em forma de concha, fechados na frente, a fim de prevenir que o pé fique preso "definitivamente".
Cabo lateral
Para se segurar, subir no bote, etc.
Proteção
Camada extra de tecido, colada em pontos onde há maior desgaste.
Cabo de proa
Com cerca de dois metros de comprimento, é utilizado para segurar ou amarrar o bote quando se vai parar na margem.
Desenho Geral
Quanto ao desenho geral do bote, o diâmetro dos tubos também é importante. Dois botes com o mesmo comprimento e largura podem não ter o mesmo diâmetro nos tubos. Diâmetro menor resulta em um bote com menor capacidade de carga e mais flexível.
Quanto a simetria, a maioria dos botes utilizados no Brasil são simétricos e saber onde fica a proa é apenas uma questão do posicionamento dos acessórios, finca pés etc.
Em alguns botes a proa é levemente mais alta que a popa.

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