segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

RAFTING 28 DE DEZEMBRO DE 2012

Começamos a nossa temporada 2012/2013 com duas descidas no dia 28 de dezembro de 2012. o Rio de Contas continua com o nível d'água baixo, mas isso não nos impediu de descer o rio. Obrigado a todos e bom verão!!!!


Fotos da 1ª descida - Equipe CRÂNIO!!!
A turma estava ansiosa para a aventura.
Corredeira do Carrossel sem água - Classe II.
Corredeira do Funil - Classe III - Rio de Contas BA.
Canyon do Rio de Contas BA.
Pedra do Pulo e a vista do Canyon do Rio de Contas.


Corredor Polonês - Classe III - Rio de Contas BA.
Corredor Polonês - Rio de Contas BA.
Pela tarde, recebemos uma família super bacana, a galera de Olivença BA, e mais o nosso colaborador Luciano Ribeiro, que ajudou durante a nossa descida.
Fotos da 2ª descida - Equipe CAPUCCINO
Todos estavam animados para a aventura!
Eita rapaz sagaz!!!!
Equipe Capuccino!!!
Corredeira do Funil visto por baixo.
Só tem doido nesse rafting...
The beautiful rafting girl !!!!
Fotos: Lucas Arcoverde. Cronic Fotos e videos

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

RAFTING DO DIA 23 DE DEZEMBRO

No dia 23 de dezembro descemos o Rio de Contas com a família da Cláudia de Ilhéus, o rio estava com o nível d'água bem baixo, mas isso não tirou o animo da galera, que fizeram uma boa descida muito divertida...A tripulação remou muito bem...Valeu equipe BEIJA O BOTE ANDRÉ!!!
A turma estava animada para a descida.
Beija o bote André!!!
Corredeira do Funil - RIo de Contas BA
Canyon do Rio e Contas
Corredor Polonês - Classe III
Equipe...BEIJA O BOTE ANDRÉÉÉÉ!!!!
Fotos: Lucas Arcoverde - CrÔnic foto e video

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL


Que o Menino Jesus, com o seu infinito amor e bondade, guie o vosso bote e ilumine o vosso rio em uma enchente de felicidade e bençãos!! Amor, Paz e muita Felicidade - são os votos da DELTA RAFTING para estas Festas de Natal e Ano Novo.

TÉCNICAS DE RESGATE - ARREMESSO DE SACO




Esses vídeos explicam as diversas técnicas de arremessos de saco de resgate, usado pelos profissionais de rios para o resgate de praticantes de rafting e kaiak.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

ITAIPÚ, O TÚMULO DAS SETE QUEDAS

O Salto de Sete Quedas era a maior cachoeira do mundo em volume de água, que desapareceu com a construção do lago da usina hidrelétrica de Itaipu.
No entanto resquícios dela reaparecem quando o nível de água da usina está baixo.
Apesar do nome, o Salto de Sete Quedas, era constituído por 19 cachoeiras principais, sendo agrupadas em sete quedas.
Recordistas mundiais em volume d'água, as Sete Quedas eram o principal atrativo turístico de Guaíra, cidade que, na época, chegou a ter 60 mil habitantes, rivalizando em importância com Foz do Iguaçu. Atualmente, a população desta cidade é inferior a 30 mil pessoas.
Vivia-se o regime militar e o presidente João Batista Figueiredo anunciou que nada poderia fazer por Sete Quedas, visto que a construção da hidrelétrica era mais importante.
O anúncio de destruição daquela paisagem levou milhares de turistas a Guaíra e em 17 de Janeiro de 1982, ocorreu a queda de uma das pontes utilizadas para as travessias de turistas e 32 pessoas morreram.
A investigação apontou para uma dupla causa: primeiro, a falta de cuidado com a manutenção das pontes sob a presunção de que em breve as Sete Quedas seriam inundadas; e depois, o aumento descontrolado da visitação, pois todos queriam ver os saltos antes de seu desaparecimento para a formação do lago de Itaipu.
De acordo com levantamentos altimétricos a primeira ponte - a do Saltinho - ficava a 204 metros acima do nível do mar, o que significa que o lago formado pela represa de Itaipú, ao atingir sua cota que é de 220 metros acima do nível do mar, deixaria esta ponte sob 16 metros abaixo d'água.
Em 13 de outubro de 1982, o fechamento das comportas do Canal de Desvio de Itaipu começava a sepultar, com as águas barrentas do lago artificial, um dos maiores espetáculos da face da Terra: as Sete Quedas do Rio Paraná ou "Saltos del Guaíra".


Sete Quedas atualmente.
Sete Quedas antes da barragem em 1982.
1ª e 2ª queda das Sete Quedas.
Inicio da sétima queda.
Uma das diversas pontes que cortavam o parque das Sete Quedas.
O impressionante volume d'água do rio Paraná
Corredeiras das Sete Quedas.
Sétima queda das Sete Quedas


"Sete Quedas por nós passaram,
E não soubemos, ah, não soubemos amá-las...
E todas sete foram mortas,
E todas sete somem no ar...
Sete fantasmas, sete crimes,
Dos vivos golpeando a vida,
Que nunca mais renascerá..."
(Carlos Drummond de Andrade)

domingo, 9 de dezembro de 2012

BOTE COM REMO CENTRAL E REMO DE POPA

Chama-se "remo central" quando sobre o bote é presa uma armação que permitirá o uso de remo de voga, ou seja, dois remos grandes apoiados em forquetas. Esta configuração permite que apenas um remador seja suficiente para controlar o bote. Se a armação for posicionada bem junto à popa, a expressão "central" perde um pouco o sentido, razão pela qual utilizamos no caso "remo de popa".
Bote com remo central ou de popa.
Apesar de introduzido no Brasil desde o princípio do rafting comercial no Rio de Janeiro (início dos anos 80), o uso do remo central ainda não se difundiu muito pelo restante do país.
Já os catarafts (invenção mais recente) são botes em forma de catamarã: dois tubos infláveis, unidos pela armação. São mais velozes, manobram melhor e furam com mais facilidade os refluxos.
Em contrapartida tem menor capacidade de carga e a armação é mais pesada do que a de um bote de comprimento equivalente.

Vantagens do uso de remo central ou de popa:
• O controle do bote é bem mais fácil. Fazendo com que o guia não dependa tanto dos turistas, aumentando a segurança em corredeiras fortes.
• É mais fácil de aprender a guiar.
• Particularmente a armação posicionada na popa, com o auxílio de mais dois remadores normais na proa, torna o bote bastante manobrável.
• É muito usado em expedições para levar a carga, que pode ser mais bem acondicionada.

Desvantagens:
• Maior quantidade de equipamento envolvido.
• É mais difícil desvirar o bote em caso de emborcar.
• Menor capacidade de passageiros para um mesmo tamanho de bote devido ao espaço ocupado pela armação, daí em geral ser considerada menos interessante comercialmente.


sábado, 8 de dezembro de 2012

NÓS

A exemplo dos marinheiros e caminhoneiros, a classe dos rafteiros também faz uso de alguns nós básicos.
Citaremos seis, de uso mais freqüente.


Lais de Guia.


Laçada de uso geral. Talvez o nó mais usado em marinharia. Sua principal vantagem é ser um nó fácil de desmanchar mesmo depois de muito apertado.



Escota dobrado

Para unir dois cabos, inclusive de tipos diferentes. Mais rápido de fazer e mais fácil de soltar que o pescador, porém não tão seguro.



Volta do Fiel
 Rápido e simples. Muito utilizado para amarrar o bote nos sarandis da margem.



Nó de Pescador
Utilizado para emendar dois cabos. É o nó escolhido quando se quer ter certeza de uma boa emenda. Difícil de desfazer. Não funciona bem quando os cabos a serem unidos são de diâmetros diferentes.




Nó de Caminhoneiro
Muito utilizado para amarrar os botes no reboque. Depois de bem dominado vicia: utiliza-se até para apertar varal de roupa.



Prusik
Nó blocante muito utilizado em alpinismo e emprestado ao rafting dentro do esquema para desencalhar um bote que abraçou uma pedra




sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

TÉCNICAS BÁSICAS DE SEGURANÇA E RESGATE

Nadando em corredeiras
Há dois modos básicos: se deixar levar na clássica posição "pés para frente e bem próximos a superfície" ou assumir uma posição mais ativa e realmente nadar para um local seguro.
O primeiro modo funciona bem em corredeiras rasas e que logo terminam num poço tranqüilo mais na frente. O importante é literalmente deitar-se na água e se manter o mais na superfície possível evitando o risco de se machucar e de se engatar em possíveis obstáculos do fundo (é melhor bater a bunda que as canelas). Não tente ficar em pé e sair andando enquanto não estiver em
águas realmente quase calmas. Olhe para frente, procurando identificar possíveis obstáculos.
O segundo modo funciona melhor em quase todos os outros casos com a ressalva que turistas em geral não sabem identificar "locais seguros" para onde nadar! Em rios com corredeiras contínuas ou muito volume d'água, se deixarmos passivamente que a água nos leve vamos acabar caindo em todas as corredeiras do caminho até chegarmos ao oceano. É o caso então de realmente nadarmos, estilo crawl ou peito, em direção a margem ou a algum remanso por menor que seja. Se no caminho percebermos que está ficando raso, então botamos os pés para frente até a situação melhorar e depois nadamos novamente. É preciso cuidar para economizar energia. Não se afobar à toa e guardar fôlego para quando preciso. Relaxa...
Em refluxos
A situação de ficar preso em um refluxo tomando seguidos caldos não é nada agradável.
Calma é essencial. Enquanto estiver na superfície, tente nadar para um dos lados. Se não sair por aí, tente o outro lado. Se ficar evidente que não dá para sair por cima, tente mergulhar e alcançar a água que solta pelo fundo do rio. Na maioria das vezes a própria água faz isto por você. O mais importante
nesta hora é manter a calma para não desperdiçar forças e respirar apenas nos momentos que estiver na superfície! Relaxa...
Em redemoinhos
Se estiver nadando em uma corredeira com grande volume de água pode se preparar para enfrentá-los nas linhas que dividem o canal principal dos remansos assim como ao final das corredeiras, antes de acalmar.
Redemoinhos grandes costumam puxar suas vítimas para as profundezas, mesmo que estas estejam vestindo dois ou três coletes salva-vidas. Entretanto logo soltam de volta para a superfície.
Relaxa...
Quanto a galhos
Nade para longe! Galhos são como uma rede: deixam a água passar mas o mantém preso.
Se realmente não tiver jeito e você for de encontro a troncos, árvores, etc; bote as pernas para trás e nade crawl na direção dos mesmos. A técnica pode parecer suicida, mas a idéia é pegar velocidade e pular por sobre o obstáculo com o auxílio das mãos.
Modo bola
Um terceiro modo de "sobreviver" a corredeiras é encolher as pernas e fechar-se em posição fetal evitando assim o risco de se engatar em obstáculos do fundo. Esta posição é particularmente recomendada quando se vai cair em um salto, por exemplo.
Subindo no bote
É algo que parece simples, mas também requer seu jeitinho.
Segura-se no cabo lateral ou nas alças com as duas mãos, um pouco mais afastadas que a largura dos ombros. Pernas para trás, pés o mais na superfície possível (corpo na horizontal, não na vertical). Esticam-se os braços para pegar impulso e sobe-se sem soltar as mãos do cabo, estendendo-se os braços para baixo. Com o tórax já quase em cima, batem-se as pernas na água para ajudar, num movimento tipo "golfinho".
Se você estiver agarrado rio acima, será mais difícil que rio abaixo, pois a correnteza tende a empurrar suas pernas para baixo do bote, dificultando o impulso.
Desvirando
O guia deve sempre levar consigo uma fita com um mosquetão na ponta. Ela é levada presa na cintura ou no bolso do colete. No bolso, se houver um, além de ser mais rápido de sacá-la é mais seguro.
Teoricamente é coisa simples: sobe-se no bote, saca-se a fita, engata-se no cabo lateral e fazendo-se peso para trás desvira-se o bote.

O BOTE DE RAFTING



Proa e popa
Respectivamente a parte da frente e de trás do bote.
Câmaras
Os botes infláveis possuem várias divisões internas, normalmente quatro. Se uma câmara fura, o bote não afunda.
Fundo
Existem basicamente dois tipo de fundo: auto escoantes e não auto escoantes. Nos auto escoantes toda água que entra, sai automaticamente pelos furos existentes nas laterais, pois o fundo sendo inflável permanece sempre mais alto que o nível da água. Dentre estes há ainda dois tipos:com emendas “I” e "drop-stich".
Furos de escoamento
A figura não mostra, mas nas laterais do fundo há uma série de furos por onde a água escoa.
Emenda I, ou "I beam"
Trata-se de um dos modos de construção do fundo auto escoante. A lona superior mantem-se unida à lona inferior através de várias emendas em forma de letra I. Quando inflado formam-se gomos, dando a aparência de um colchão de ar, destes de acampamento.
"Drop-stitch"
A lona superior se une à inferior através outro processo: milhares de filamentos mantém as lonas eqüidistantes uma da outra. Quando inflado o fundo tem uma aparência chata, e é mais rígido.
A diferença entre ambos é sentida principalmente na manobrabilidade. O segundo manobra melhor, enquanto o primeiro mantém a direção mais facilmente. Não é um sistema muito comum. Poucas marcas o utilizam.
Fundo não auto escoante
Os botes antigos não eram auto escoantes, isto é, o fundo era composto de apenas uma lona embaixo. A água que entrava tinha de ser esgotada com um balde para fora. Além disto, o fundo pode ainda ser fixo (colado) ou preso através de ilhoses, neste caso podendo ser retirado, e substituído com mais facilidade.
Válvula de segurança
Trata-se de uma válvula de segurança, colocada no fundo. A partir de determinada pressão, ela libera o ar automaticamente a fim de proteger principalmente as emendas internas.
Piso
É a parte superior do fundo.
Lingüiças
A primeira vista podem parecer bancos, mas na verdade têm a função de dar estrutura ao bote. Assim como o fundo podem ser fixas ou removíveis. Outra função é de apoio adicional, onde os remadores podem encaixar os pés por baixo para mais firmeza.
Válvulas
Há vários tipos de válvulas, dependendo do fabricante do bote. Uma boa válvula mal requer manutenção. A mais comum no Brasil é a "Halkey-Roberts" ou similar.
Anéis D Rings
São colados ao redor do bote. O objetivo é poder passar um cabo em toda volta onde poderemos nos segurar, amarrar o bote etc. Também são usados para fixar a armação, no caso de remo central.
Devido ao esforço que sofrem, estragam de vez em quando e necessitam de substituição.
Alça
São utilizadas para se carregar o bote mais facilmente quando em terra.
Finca pés
São importantíssimos para evitar quedas do bote. Alguns tipos são em forma de concha, fechados na frente, a fim de prevenir que o pé fique preso "definitivamente".
Cabo lateral
Para se segurar, subir no bote, etc.
Proteção
Camada extra de tecido, colada em pontos onde há maior desgaste.
Cabo de proa
Com cerca de dois metros de comprimento, é utilizado para segurar ou amarrar o bote quando se vai parar na margem.
Desenho Geral
Quanto ao desenho geral do bote, o diâmetro dos tubos também é importante. Dois botes com o mesmo comprimento e largura podem não ter o mesmo diâmetro nos tubos. Diâmetro menor resulta em um bote com menor capacidade de carga e mais flexível.
Quanto a simetria, a maioria dos botes utilizados no Brasil são simétricos e saber onde fica a proa é apenas uma questão do posicionamento dos acessórios, finca pés etc.
Em alguns botes a proa é levemente mais alta que a popa.

MANUTENÇÃO EM BOTES E EQUIPAMENTOS


É essencial ter algumas noções básicas de como consertar um bote. Mesmo os botes mais resistentes (algumas marcas oferecem garantia de seis ou mais anos!), não estão livres de furar.
Além disto, as argolas laterais estragam com o tempo por melhor que seja o bote e cedo ou tarde necessitarão de substituição. Há também os finca pés, que normalmente não vêm incluídos no bote e precisam ser colados na posição que melhor convier.
Na verdade este capítulo é apenas uma noção geral para não deixar o tema passar em branco, já que os diferentes materiais utilizados por inúmeros fabricantes, fazem as técnicas variarem bastante.
O ideal é ler atentamente as instruções do fabricante do bote e o rótulo da cola, pois o manuseio pode variar muito conforme o caso.
A primeira coisa é saber com qual material foi fabricado o bote, pois para cada tipo de revestimento há um tipo de cola mais indicado.
Cada fabricante normalmente utiliza apenas um tipo de material, de modo que se você não tem as especificações próprias do seu bote, ainda assim é possível deduzir de qual material foi feito sabendo-se por quem foi fabricado.
A título de exemplo, as marcas Avon, NRS e Flexboat, utilizam hypalon; AIRE, Zefir e Remar utilizam PVC, enquanto a Maravia faz de uretano.
Hypalon: trata-se de uma lona de poliéster, coberta com um revestimento de neoprene altamente resistente à abrasão.
PVC: também é uma lona de poliéster, só que revestida com um tipo especial de PVC.
Estes são os mais comuns no Brasil, mas existem muitos outros.
Alguns fabricantes estrangeiros soldam as emendas a quente, de modo que não fazem uso de qualquer cola. Outros como a AIRE constroem com uma câmara interna de plástico cristal e que é revestida com o PVC. Para fazer um remendo pequeno, basta abrir o zíper, tapar o furo com qualquer fita adesiva de fechar o zíper novamente.

Nos casos mais comuns a técnica para se fazer um reparo é a seguinte:
• Primeiro lixa-se a superfície a ser colada, tanto no bote quanto no remendo. Você pode fazer isto manualmente ou utilizar uma lixadeira (lixa fina), mas cuidado para não lixar demais: a trama do tecido não pode aparecer.
• Sopre o pó e limpe a superfície com um solvente (tolueno é o mais indicado). Feito isto não fique mais passando o dedo em cima, para não engordurar tudo.
• Com uma espátula, passe uma camada fina de cola em ambas as superfícies e espere secar um pouco (15 a 20 min). Este tempo de espera varia conforme a cola e a temperatura. Algumas colas possuem um catalisador que deve ser adicionado previamente. Confira a porcentagem na embalagem.
• Passe uma segunda camada e deixe secar novamente: outros 10 a 20 minutos até evaporar o solvente.
• Junte as duas peças a partir de uma das pontas e com muito cuidado para não deixar bolhas de ar.
• Aperte bem por toda a superfície com um pano, com a mão ou com um rolinho para que os dois lados realmente grudem um no outro.
• O ideal é esperar secar por pelo menos um dia, mas por ser cola de contato, você já pode utilizar o bote "instantaneamente", apenas não o encha com pressão total

RIOS COM O NÍVEL D'ÁGUA BAIXO

Não existe uma fórmula que diga se determinada corredeira ficará mais fácil ou mais difícil com menos ou com mais água. 
Temos a tendência de dizer que os rios ficam mais fáceis com menos água, mas isto não é uma regra que se aplique a todos os pontos do rio.
A velocidade da correnteza é mais lenta, portanto temos mais tempo para pensar nas manobras que faremos, por outro lado é preciso estar constantemente manobrando e procurando o canal mais fundo.
O risco de encalhar e abraçar uma pedra pode ser maior. Poderemos, quem sabe, até emborcar um bote batendo lateralmente em uma pedra que estaria submersa caso houvesse um pouco mais de água no rio.
Uma pessoa nadando em uma corredeira rasa, também corre mais risco de se machucar por pancadas em pedras.
A altura de determinados saltos pode aumentar.
Os refluxos podem tanto perder quanto ganhar força. É preciso analisar caso a caso.
Rio de Contas com o nível baixo.

SAFETY KAYAK - CAIAQUE DE SEGURANÇA

Algumas operadoras de rafting comercial contratam um caiaque e seu respectivo canoísta, para acompanhar os botes durante uma descida. É o chamado caiaque de apoio, ou "safety kayak".
Sua função é a de aumentar a segurança, pois sendo uma embarcação muito ágil, tem a capacidade de se aproximar rapidamente de alguém que tenha caído do bote, a fim de prestar socorro. De quebra, recolhe também os remos que escaparam com mais facilidade.
Regra geral o caiaque desce antes dos botes e espera junto dos pontos mais críticos. Descer logo atrás de um bote é péssimo, pois o bote tira toda a visão da corredeira que vem pela frente. No caso de dois caiaques e vários botes, aí sim o segundo pode ir no meio ou atrás do grupo.
É conveniente, antes do início da descida, explicar aos turistas o modo mais indicado de se agarrar ao caiaque no caso de alguém cair. 
Safety kayak - caiaque de segurança
Caiaquista descendo o Salto da Pancada no Rio de Contas BA.
Se o intuito de um caiaque é aumentar a segurança da descida, então é melhor que ele não precise ser salvo pelos botes! O que quero dizer é que o canoísta em questão deve ter prática e cabeça o suficiente para descer todas as corredeiras pensando na segurança dos turistas e não apenas na própria pele. Encarar uma classe IV com dois turistas agarrados no caiaque não é coisa para iniciantes.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

RAFTING DA LUA CHEIA EM DEZEMBRO

Para quem já teve a oportunidade de conhecer nosso rio durante o dia, também oferecemos o rafting da lua cheia para quem gosta de desafiar seus limites, fazendo assim todas as atividades oferecidas durante o dia, só que com a luminosidade da lua.
Rafting da lua cheia de dezembro - Ligue e reserve a sua aventura!!!
Uma vez por mês, nos dias da lua cheia, a equipe da DELTA RAFTING realiza o Rafting Noturno, a experiência e a sensação de descer as corredeiras apenas pela luz do luar.

O horário das saídas de Itacaré são a partir das 20:00 h

Quantidade mínima de pessoas: 6

Quantidade de pessoas por bote: 8 em média, podendo chegar no máximo até 10.

Reservas e informações: Para garantir sua descida, é necessário fazer uma Reserva Prévia. - (73)9968 9703

Nos reservamos o direito de suspender a descida, remarcando para outro dia, caso as condições climáticas ou o nível do rio não ofereça segurança.

PROMOÇÃO RAFTING DE DEZEMBRO

A DELTA RAFTING começou o mês de dezembro abrindo as atividades de fim de ano com uma promoção imperdível !! A cada 4 pessoas a 5ª vai de graça! (apenas para a atividade de rafting e a nossa promoção vai até o dia do natal - 25 de dezembro).


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

RIO DAS ALMAS - NILO PEÇANHA - BAHIA

O rafting em Nilo Peçanha é praticado no Rio das Almas, com corredeiras que vai do nível II ao nível IV de dificuldade além do vários trechos de remansos.
Diversas corredeiras fazem parte do cenário dessa região, destacando o Salto do Tacho, Salto do Boda, Salto do Caldo e Corredeiras do Himalaia.
Algumas operadoras de rafting comercial organizam excursões para o rafting no Rio das Almas, onde o rafting em Nilo Peçanha vem crescendo muito, estendendo-se a polos turísticos mais consolidados na região, como Maraú, Boipeba e Morro de São Paulo.

Um dos vários remansos do Rio das Almas BA.
Corredeira de classe II
Corredeira de classe III
Salto do Boda - Classe IV
Fotos de Hanjo Maertsch

ENCHENTES

"Enchente" "ou cheia" é, geralmente, uma situação natural de transbordamento de água do seu leito natural, qual seja, córregos, arroios, lagos, rios, ribeirões, provocadas geralmente por chuvas intensas e contínuas.
A ocorrência de enchentes é mais frequente em áreas mais ocupadas, quando os sistemas de drenagem passam a ter menor eficiência com o tempo se não forem recalculados ou devidamente adaptados tecnicamente. É comum o aumento das destruições devido sobretudo ao adensamento populacional de determinadas áreas sujeitas tradicionalmente a cheias cíclicas.
Como todo fenômeno natural, pode-se sempre calcular o período de retorno ou tempo de recorrência de uma enchente recorrendo-se a métodos estatísticos comumente utilizados em hidrologia.
Quando este transbordamento ocorre em regiões com baixa ou nenhuma ocupação humana, a própria natureza pode se encarregar de absorver os excessos de água gradativamente, gerando poucos danos ao ecossistema, mas podendo gerar danos à agricultura.
Existem cheias artificiais provocadas por erros de operações de comportas de vertedouro s de barragens ou por erros de projetos de obras hidráulicas como bueiros, pontes , diques , etc.
Quando o transbordamento dá-se em áreas habitadas de pequena, média ou grande densidade populacional, os danos podem ser pequenos, médios, grandes ou muito grandes, de acordo com o volume de águas que saíram do leito normal e de acordo com a densidade populacional.
A ciência que estuda os fenômenos das enchentes é a Hidrologia que é normalmente ensinada nos cursos de Geografia, Engenharia Hidráulica, Engenharia sanitária, Engenharia Ambiental e outros.
Canyon do Rio de Contas/BA em nível normal.
Canyon do Rio de Contas/BA na enchente.
RAFTING - CUIDADOS A TOMAR COM RIOS MUITO CHEIO
Várias corredeiras que eram intercaladas por partes calmas podem se transformar numa só.
Em geral os remansos diminuem e a altura das ondas aumenta.
Parar em remansos é mais difícil. As linhas de remanso se transformam em zonas de "água
mexida" e tendem a jogá-lo de volta para o meio do rio. Da mesma forma se você está no remanso e quer sair, necessita de mais força e velocidade.
É preciso antecipar as manobras. Quanto maior e mais cheio o rio, mais à frente você terá de
olhar.
É importante que os botes comecem a descida juntos e se mantenham assim, para que um
possa dar apoio ao outro. Uma diferença de poucos segundos pode representar mais de 100 metrosentre os botes!
No caso de um bote tombar, ocorre um "pequeno caos": as pessoas são espalhadas muito
rapidamente e se afastam umas das outras. Juntar todo mundo leva tempo.
A carga de poluição é maior. Não importa que o volume de água tenha aumentado para diluir
a sujeira: o lixo acumulado nas margens e que foi para o leito é proporcionalmente muito maior.
Deve-se prestar atenção redobrada com relação a possíveis arames ou cabos atravessados
sobre o leito do rio como pistas de slalom, cabos para travessia de balsas ou artefatos de pesca (espinhéis e jequis).
Existe uma diferença entre "rio cheio" e "enchente". Se o rio estiver saindo da calha; os
únicos remansos disponíveis estiverem em meio a árvores e cercas de arame farpado; uma infinidade de troncos, árvores, e vacas estiverem sendo arrastados e é preciso se abaixar para passar sob as pontes; aí já passou da hora de cancelar a descida. Não é coisa para passeios comerciais.

A HISTÓRIA DO RAFTING

A PRIMEIRA VIAGEM DE BARCO EM CORREDEIRAS FOI REGISTRADA EM 1869, QUANDO JOHN WESLEY POWELL ORGANIZOU A PRIMEIRA EXPEDIÇÃO NO RIO COLORADO, NOS ESTADOS UNIDOS. OS AVENTUREIROS NÃO TINHAM TÉCNICAS PARA MANOBRAR OS BARCOS NAS CORREDEIRAS E TIVERAM PROBLEMAS DE CAPOTAMENTOS E CHOQUES EM PEDRAS.
A HISTÓRIA MODERNA DO RAFTING TEVE INÍCIO EM 1842, QUANDO LIEUTENANT JOHN FREMONT, DO EXÉRCITO, FEZ SUAS PRIMEIRAS EXPEDIÇÕES UTILIZANDO UM BARCO DESENHADO POR HORACE H. DAY. O BARCO POSSUIA QUATRO COMPARTIMENTOS SEPARADOS. O NOME DESSE BOTE ERA AIR ARMY BOATS.

   
          John Wesley Powell

Selo Comemorativo
Bote inflável 1885

EM 1886, NATANIEL GALLOWAY REVOLUCIONOU AS TÉCNICAS DE RAFTING MUDANDO A DIREÇÃO DO ASSENTO DO BOTE, QUE PASSOU A FICAR VIRADO PARA FRENTE POSSIBILITANDO ENCARAR DE FRENTE AS CORREDEIRAS E FACILITANDO AS MANOBRAS.

DURANTE AS DUAS GRANDES GUERRAS MUNDIAIS, O EXÉRCITO AMERICANO PASSOU A REUTILIZAR OS BOTES DE BORRACHA, MAS DESSA VEZ COMO BOTES SALVA-VIDAS. MAS FOI DEPOIS DA II GUERRA QUE O RAFTING TEVE UM GRANDE IMPULSO. AVENTUREIROS NA AMÉRICA DO NORTE PASSARAM A USAR OS BOTES EXCEDENTES NO EXÉRCITO, MUITO SIMILARES AOS BOTES DE HOJE.
NO BRASIL, A HISTÓRIA DO RAFTING É MAIS RECENTE. OS PRIMEIROS BOTES PARA CORREDEIRAS CHEGARAM EM 1982, QUANDO FOI MONTADA A PRIMEIRA EMPRESA BRASILEIRA DE RAFTING: A TY-Y EXPEDIÇÕES, QUE NO INÍCIO OPERAVA NO RIO PARAIBUNA DO SUL E RIO PARAIBUNA, AMBOS EM TRÊS RIOS NO RIO DE JANEIRO.

TORNOU-SE CONHECIDO NA EUROPA E NOS ESTADOS UNIDOS NOS ANOS 70, QUANDO ALGUNS AVENTUREIROS RESOLVERAM RADICALIZAR E DESCER RIOS USANDO BOTES SALVA-VIDAS.
A PALAVRA RAFTING VEM DO INGLÊS RAFT, QUE SIGNIFICA BALSA. O RAFTING É UM ESPORTE RADICAL QUE SE CARACTERIZA PELA DESCIDA DE RIOS COM CORREDEIRAS REMANDO A BORDO DE UM BOTE INFLÁVEL DE BORRACHA.